sábado, 21 de janeiro de 2012

Puteiro macabro II


Saindo de uma festa eu parei em um bar, para beber mais com meus amigos. Nós três solteiros, vida boa, moramos sozinhos na mesma república. John é o mais nerd, entende tudo sobre tecnologia, Pedro é um pegador, ele consegue ficar com mais meninas em um mês do que eu ficaria durante o ano, e eu apenas gosto de curtir a vida, há algo errado nisso?
Depois de muita vodka e vinho barato, Pedro queria que fossemos à um puteiro, comer umas garotas. Ele era um tanto quanto tarado e John odiava isso nele, achava que ele era muito compulsivo por sexo. Porém essa noite John aceitou ir na casa de prostituição que abriu na Nove de Julho, já que era nova e ouviu-lhe falar muito bem.
Pagamos a conta do bar, depois de uma breve discussão se iriamos pegar um único quarto e e cada um com duas meninas, ou se iriamos cada um para um quarto, no fim achamos mais conveniente pensar nisso lá. Saímos do bar e fomos ao carro que estava estacionado do outro lado da rua. Tive um mal pressentimento.
Entramos no carro, colocamos som alto, todos nós alegres e sem noção de sentidos. Comecei a acelerar o carro, e a fazer curvas bruscas, John acabou vomitando pela janela do carro, um liquido amarelo rançoso que fedia a cerveja ainda ficou na lataria do carro. Eu e Pedro só riamos.
Chegamos à casa da alegria, entramos, havia um hall grande e mal iluminado, cheirava à sangue, normalmente puteiro tem cheiro puta, isso é, se você não encontra coisas espalhadas pelo chão. A recepcionista daquele lugar disse para que aguardássemos um pouco até que um de seus atendentes pudessem prestar algum serviço à nós.
Cerca de dez minutos depois chega um homem com roupa branca, gordo e seu cabelo era ralo. Tinha uma aparência grotesca. Aparentava ser o cafetão. Ele aproximou-se e cumprimentou-nos sem apertar nossas mãos. Ele avisou-nos que o tempo máximo de permanência naquele local era de três horas.
Entramos por uma pequena porta e passamos num corredor comprido, vazio, o cheiro de sangue ficava mais intenso, a partir que íamos mais longe a luz ficava mais escassa e podiam ouvir os gritos de mulheres já, gritos excitantes.
Dobramos o corredor e nele haviam belas mulheres nuas penduradas como Cristo fora crucificado, mas com pregos presos não apenas nos pulsos mas sim pelo corpo todo. Parecia que estávamos em um museu, várias obras de arte penduradas pelas paredes, só que todas vivas, escorrendo o sangue espesso e caindo ao chão e as musas gemiam de dor, enquanto isso os visitantes podiam desfrutar do prazer de ver estas obras. sob meus pes havia muito sangue
Pedro não aguentou, tirou sua calça e sua camisa, ficou nú como os outros tarados do lugar 
O cafetão disse para continuarmos avançando para que deixássemos ele desfrutar da moça dele. Concordamos, até mesmo porque já havia uma hora que estávamos naquele puteiro e so podiamos ficar 3 horas.
Andamos mais um pouco por aquele extenso lugar até que chegamos em um local com três palcos de strip-tease, no do lado direito havia umas lésbicas,  e prostitutas o que deixavam a manada de homens loucos. No palco do lado esquerdo haviam mulheres horrivelmente mutiladas, uma apenas sem a face e com os olhos pendurados, a outra era apenas peitos, bunda e cabeça, ela estava decepando-se e alimentando os homens com a sua própria carne e a ultima estava toda mutada, suas mãos eram invertidas, haviam olhos em sua bunda e a buceta era no rosto, no lugar da boca, ela estava toda e retalhada e costurada por fora, e continuava a dançar e rebolar como uma vadia gostosa. E no palco principal haviam meninas de oito anos, homens malhados, leões e cobras. O show começaria daqui meia hora, faziam um pouco mais de duas horas que estávamos neste lugar grotesco. Nem queria imaginar os tipos de sexo que sairiam dali da plataforma.
O dono da casa mandou eu e John escolher uma mulher dos palcos para que nós traçasse-as de graça. Eu recusei, mas ele escolheu a Paola, a mais bizarra de lá, ele beijou-a para cumprimentá-la.O cafetão mandou eles seguirem para um quarto sozinhos, já que a mutante conhecia a casa. E ele perguntou novamente se eu queria uma menina, eu neguei.
Tinha repulsa do grotesco, Aquele lugar me apavorava. O cafetão me levou ao ultimo ‘aposento de diversão’ que ele tinha, assim que ele se referia aos locais com sangue e sexo na casa.
Ele abriu a porta e eu vi dois homens bebendo o sangue de uma mulher, um ser que eu não pude identificar, não parecia muito humano, não era nem homem, nem mulher, nem animal, nem réptil; era algo e estava lá contorcendo-se e pedindo por piedade. Ainda ouvi pessoas gritando e barulho motosserra.
O cafetão disse que era isso que aconteciam com os homens que ficavam por mais de três horas. Eles passavam de um ritual para mudança de sexo e viravam uma prostituta para trabalhar para ele aqueles que se recusassem a se transformar doava sua carne e seus órgãos para alimentar os monstros do lugar
Olhei no relógio e ele riu de mim. Ainda tinha vinte e dois minutos. Saí correndo desesperado, procurando o caminho de volta. Ouvi gritos ao fundo ‘Não adianta, não tem como escapar, este lugar é um labirinto’. Consegui chegar à sala de shows, o espetáculo do palco principal já havia começado.Tinha uma criança sendo devorada por leoes enquanto outros assistiam tudo
No meio da multidão encontrei Paola e ela viu meu desespero. Ela me perguntou quanto tempo que eu tinha e eu conferi: dez minutos contados. Ela pegou na minha mão e saiu correndo comigo o mais rápido que pudemos juntos. Algumas mulheres penduradas, já estavam mortas, e estavam sendo subsistidas por outras obras de arte. Ela me puxou disse que precisávamos acelerar. Chegamos ao corredor escuro, pouco a pouco vi a luz. E a pequena porta por onde passei.
Ela disse que não sairia comigo, era muito bizarra para o mundo real. Eu insisti que ela fosse, ninguém merecia aquele inferno. Empurrei-a a força pela portinha, o homem estava já na recepção, encarei-o e fui arrastando a garota até chegar a porta principal. Pulamos para fora.
Entramos no carro, e eu acelerei com tudo, ela tinha medo, segurei sua mão.


- Seus amigos agora são putas satânicas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário